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11 de outubro de 2013

Resenha: The Unwritten Rule

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The Unwritten Rule de Elizabeth Scott conta a história de Sarah, uma adolescente de 17 anos, que vive na sombra da sua melhor e superficial amiga Brianna. As duas são melhores amigas desde a infância. Entretanto a presença de Ryan, um garoto que estuda na mesma escola que elas pode colocar essa amizade em risco.

Sarah é apaixonada por Ryan desde a oitava série, mas nunca demonstrou esse sentimento. Quando ele começa a namorar Brianna, tudo que ela tem que fazer é ocultar o que sente. Mas, tudo complica quando após uma festa Ryan e Sarah acabam se beijando. O que fazer? Fingir que nada aconteceu ou assumir que eles queriam aquilo há muito tempo?

Admito que a premissa do livro e os os capítulos iniciais conseguiram me envolver e a narrativa de Elizabeth Scott me fez querer continuar a história. Mas, infelizmente, no decorrer do livro, a história foi ficando repetitiva, enfadonha e sem graça.

O livro praticamente não tem acontecimentos, a autora mostra a todo momento as divagações de Sarah que se sente culpada por nutrir uma paixão pelo namorado da melhor amiga. No desenrolar do livro o leitor pode perceber, pelas atitudes de Brianna, que ela não é uma amiga de verdade, a garota é completamente egoísta e autoritária e está sempre menosprezando Sarah, que parece não enxergar que aquela relação não a faz bem.

Algo que me incomodou no livro, foi que as cenas que mostravam Sarah e Ryan juntos pareciam forçadas demais. Todas as vezes que Brianna saia com ele, levava a melhor amiga e sempre acontecia alguma coisa para que eles ficassem sozinhos. Também não suporto personagens masculinos indecisos e sem personalidade. Ryan se enquadra, perfeitamente, nessa categoria, pois em diversas partes do livro ele afirma que sempre foi interessado em Sarah, mas só porque Brianna o beijou em uma festa, ele aceita namorar com ela.

A autora poderia ter conduzido a história de forma diferente e até mesmo mostrado mais as relações familiares que são pouco desenvolvidas no decorrer da trama. Infelizmente, o livro não foi o que eu esperava, a premissa é legal, porém a maneira como foi desenvolvido não me conveceu. 

2,5/5



25 de setembro de 2013

Resenha: Beastly

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A história se passa na cidade de Nova York e mostra a vida de Kyle Kingsbury, um rapaz lindo, prepotente e insensível, que pensa que por causa da sua beleza, dinheiro e popularidade, pode humilhar as pessoas que estão ao seu redor.

No entanto a sua vida muda completamente quando ele decide convidar Kendra, uma garota esquisita, para o baile da escola, com o objetivo de humilhá-la na frente de todos. O que Kyle não imaginava era que a garota era uma bruxa e que por causa do comportamento fútil dele, lhe coloca um feitiço, transformando-o em uma “fera”. Ele só poderia voltar a forma humana, se encontrasse o amor verdadeiro num prazo de dois anos, caso contrário seria uma criatura monstruosa para sempre.

No decorrer da história podemos perceber as transformações pela qual Kyle passa, ele muda não só fisicamente, mas também o seu interior, aos poucos ele deixa de ser um rapaz arrogante para se mostrar uma pessoa bastante sensível e atenciosa. Ainda que tenha sido transformado em uma “fera” Kyle apresenta sentimentos e atitudes mais humanas do que na época em que era um rapaz aparentemente “perfeito”. Ele passa a dar mais valor as pequenas coisas e a tratar as pessoas com mais respeito e carinho.

Apesar de viver de forma isolada, ele acaba conhecendo pessoas muito especiais, como o seu tutor Will, a empregada Magda e Lindy, uma garota humilde, que se torna alguém muito importante em sua vida e que lhe mostra que há coisas muito mais essenciais que a aparência.

Beastly é narrado em primeira pessoa pelo próprio Kyle, o que fez com o livro se tornasse mais interessante, na medida em que sabemos dos fatos a partir do seu ponto de vista e isso contribui para aproximar o leitor do personagem.  A narrativa da Alex Flinn é bastante fluida e o ritmo da trama é muito bom, o que torna a leitura rápida e bastante agradável.

O livro é muito fofo, a autora apresenta uma linda versão moderna do clássico “A bela e a fera”, que é capaz de nos fazer sonhar, emocionar e perceber que o mais importante não é quem você aparenta ser, mas quem você realmente é.



14 de setembro de 2013

Resenha: Calafrio

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O livro foi publicado, em 2007, pela editora Rocco e foi através dele que tive o primeiro contato com a escrita da autora. A história criada por Sandra Brown conseguiu superar minhas expectativas. Calafrio possui uma história envolvente, surpreendente e impossível de largar.

A trama gira em torno da personagem Lily Martin, editora chefe que trabalha para uma renomada revista. Ela viaja para Clearly, sua cidade natal, para negociar a venda do chalé que possui perto das montanhas, a fim de romper os laços que ainda mantém com o ex marido. No entanto, quando estava pronta para abandonar a cidade e voltar para sua vida em Atlanta, uma forte tempestade assola o local, e no caminho enquanto dirige, ela perde a visibilidade da estrada e acaba atropelando um homem. 

Dessa forma Lily se vê obrigada a voltar para o chalé com Ben, mas a falta de aguá, energia elétrica e gás para o aquecimento na cabana torna a situação complicada. Dividir a cabana com um estranho se torna cada vez mais angustiante para Lily, e a medida que Ben parece esconder segredos assustadores, sua vida, pode estar correndo perigo.

No decorrer do livro somos apresentados a alguns moradores da cidade de Clearly, que vivem assustados por causa do desaparecimento de cinco mulheres da cidade. O medo de ser a próxima vítima e por desconhecerem a identidade do raptor, faz com que toda a população fique em estado de alerta. Para complicar a situação, a forte nevasca que atingiu o local, obriga os moradores a ficarem encurralados em suas casas.

A polícia começa uma busca frenética para capturar "azul" como é chamado o assassino, por deixar uma fita azul perto do local onde onde as mulheres desaparecidas foram vistas pela última vez. Os habitantes passam a desconfiar uns dos outros e aos poucos vamos conhecendo os principais personagens, seus medos e segredos. Nada é o que parece ser e qualquer um pode ser o assassino.

Um livro cheio de mistério e suspense, que me fez querer terminar a leitura o mais rápido possível, para descobrir a identidade do assassino. Sandra Brown tem uma narrativa ágil e não exagera nas descrições, o clima de suspense se mantém até a última página. A leitura de Calafrio é mais do que recomendada para quem gosta de livros do gêreno.

5/5


29 de agosto de 2013

Resenha: Just Listen

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Quando eu vi uma campanha que alguns blogs literários estavam fazendo para que alguma editora publicasse os livros da Sarah Dessen no Brasil, fiquei super curiosa e interessada para ler algo dela. Sabe quando você ouve várias pessoas falando muito bem de um autor, e mesmo você não tendo lido nada dele, já sente que vai amar seus livros? Foi bem assim que me senti ao ouvir falar da Sarah Dessen. 

Depois de ler Just Listen, me apaixonei pela narrativa da autora e quando soube que seria publicado no Brasil pela editora Farol fiquei muito contente com a notícia.

Just Listen conta a história de Annabel Green, uma adolescente que tem, aparentemente, tudo o que uma garota gostaria de ter: beleza, uma família perfeita, dinheiro e uma promissora carreira de modelo. Entretanto, a sua vida está longe de ser um verdadeiro conto de fadas, pois além dos problemas familiares, decorrentes do distúrbio alimentar da sua irmã do meio Whitney, Annabel é ignorada por todos da escola, que a julgam, por acharem que ela dormiu com o namorado da melhor amiga. Desde então ela guarda um segredo que poderia mudar a vida dela e a das pessoas que estão ao seu redor.

Annabel vive um grande conflito, ela não consegue expor seus sentimentos e falar às pessoas o que realmente pensa e sente com medo de magoá-las. Ela prefere se esconder atrás de simples mentiras e omissões a dizer a verdade e acaba criando uma barreira em torno de si.

No entanto, quando ela conhece Owen Armstrong, um jovem DJ, que estuda na mesma escola que a dela e é completamente fascinado por música, a vida de Annabel passa a ter um outro significado, e ela começa a repensar sobre quem ela realmente é. Owen é um personagem bastante cativante e super verdadeiro, que tem um forte senso critico com relação à música. Através dele, Annabel irá descobrir que dizer a verdade, talvez, seja o melhor caminho para a cura de nós mesmos. 

"Em toda vida, chega um momento em que o mundo fica em silêncio e só o que sobra é o seu próprio coração. Então é melhor você saber qual o som dele. Caso contrário, você nunca entenderá o que ele diz."

A narrativa de Sarah Dessen é contagiante, ela sem dúvida, sabe retratar muito bem os conflitos adolescentes, seus personagens são tão humanos, que é muito fácil você se identificar com eles, ou conhecer alguém que já tenha passado pelas mesmas situações. Talvez, seja esse o grande diferencial dos livros da autora para outros do gênero young adult, é tudo muito natural, real, os personagens são complexos, mas tem personalidades bem definidas. 

Just Listen é um livro que fala de amizade, confiança e superação e nos mostra o quanto é importante saber enfrentar os nossos medos e procurar não julgar o outro, pois nem sempre tudo é o que parece e por mais difícil que os problemas possam parecer, às vezes, tudo que precisa ser feito para seguir adiante é ouvir a si mesmo.

Espero que as editoras não demorem tanto para trazer todos os livros da Dessen para o Brasil, porque nós leitores queremos nos emocionar com suas histórias e sofrer junto com seus personagens.

Não leu nada da Sarah Dessen ainda?! O que está esperando? Leia, Leia, Leia. 

5/5 

 

20 de agosto de 2013

Resenha: Não conte a ninguém

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Após ler Cilada de Harlan Coben, que se tornou um dos melhores livros da minha vida, eu precisava ler outro livro do autor. Depois de finalizar a leitura de Não conte a ninguém, posso afirmar com toda certeza que Harlan Coben entrou na minha lista de autores preferidos. 

Em Não conte a ninguém a trama é centralizada no Dr. David Beck. Ele e sua esposa Elizabeth todos os anos comemoram o aniversário do primeiro beijo deles, no lago Charmaine, local afastado da cidade e antiga propriedade da família Beck. Mas, uma noite que tinha tudo para ser especial termina de forma trágica, quando Elizabeth é raptada e assassinada, e David é apunhalado e quase morre.

O caso é aparentemente solucionado e o assassino, um perigoso serial killer, denominado Killroy é preso. Ainda assim Beck não consegue se refazer da morte da esposa e mesmo após oito anos ainda sente muito a falta dela.

A vida de David torna-se um pesadelo quando ele começa a receber e-mails anônimos,  com a mensagem Não conte a ninguém, e informações que só ele e sua esposa poderiam saber. Quem estaria enviando aqueles e-mails? Por que mantê-los em segredos? Será que Elizabeth estava viva?

Para complicar a situação, dois corpos são encontrados perto do local do crime, junto dos corpos o taco de beisebol usado para golpeá-lo no dia do ataque. A polícia começa a suspeitar que ele tenha matado a própria esposa. Assim, David terá que descobrir a verdade sobre o que realmente aconteceu naquela fatídica noite.

A cada capítulo surgem novos fatos cruciais para o desenrolar da história. A forma como Harlan Coben deixa o leitor intrigado e cheio de dúvidas para saber o que está acontecendo é fantástica. Sou fascinada por histórias de suspense, cheias de mistério e reviravoltas surpreendentes e o autor consegue unir tudo isso com maestria.

Não conte a ninguém fala sobre mentiras, traições, sofrimentos e até mesmo sobre o amor. Percebo que mesmo que os livros do autor sejam do gênero suspense, ele tenta, sempre, de alguma forma mostrar esse sentimento. O que me agrada bastante.

Se recomendo a leitura do livro? Com certeza. Quero ler TODOS os livros do autor *__* 


4/5




8 de agosto de 2013

Resenha: A probabilidade estatística do amor à primeira vista

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O livro de Jennifer E. Smith foi publicado no Brasil pela Galera Record. Conta a história de Hadley, uma adolescente americana de 17 anos, que está indo viajar para o casamento do pai com uma mulher que ela nunca viu. 

A ideia desse evento a deixa muito irritada e amendrontada. Desde que o pai dela foi trabalhar na Inglaterra, nunca mais voltou para a casa, abandonando a mãe para se casar com outra mulher. Hadley guarda uma mágoa muito grande dele e não consegue perdoá-lo por ter destruído a vida que eles tinham juntos.

Ela chega atrasada, 4 minutos, no aeroporto e perde o voô, tendo que esperar pelo próximo. No aeroporto ela conhece Oliver, um lindo rapaz britânico de 18 anos, muito legal e gentil. Eles acabam pegando o mesmo voô e sentam lado a lado durante a viagem que dura 7 horas. Tempo suficiente para que troquem confidências, revelem seus medos e se conheçam melhor, o bastante para que surja uma ligação forte entre eles.

Oliver é como uma música que ela não consegue esquecer. Por mais que tente, a melodia do encontro entre os dois fica tocando na cabeça repetidamente, cada vez mais agradável, como uma canção de ninar, como um hino; não tem como ficar cansado daquilo.

Apesar do pouco tempo juntos a história de Oliver e Hadley não parece forçada, e faz o leitor pensar que é até possível de acontecer. No entanto o foco principal do livro não é nem o romance em si, mas as relações familiares entre pais e filhos. 

Admito que esperava mais do livro, acho que pelo fato de ter visto tantas críticas positivas sobre ele. Por se passar em 24 horas, não apresenta muitos acontecimentos e o enredo não é tão aprofundado, apesar da autora utilizar flashbacks para que possamos compreender como certos fatos aconteceram.

É um livro bom, mas não me marcou, para quem procura uma leitura rápida(dá para ler em um dia), uma história leve e fofa, vale a pena. A probabilidade estatística do amor à primeira vista é um romance jovem com uma mensagem reflexiva a cerca de certos acontecimentos da vida.


3.5/5